Enfim, o Senado afastou a presidente eleita com mais de 54 milhões de votos, sob acusações golpistas e levianas. Deu assento a quem nunca teve um voto sequer do povo para exercer o mandato de presidente.
Fruto de um assalto ao país o ato do Senado se não é ilegal é imoral!
E o retrocesso começou: iniciando a composição do Ministério sem que seja apresentado se quer o nome de mulher para compô-lo, o ilegítimo presidente Temer já mostra a que veio, diferente dos governos petistas, que foram igualitários inclusive nas representações e onde participação feminina foi extremamente respeitada. A folha de SP enumerou: "Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) teve 11 ministras (duas delas interinas) e Dilma Rousseff, 15 (sendo três interinas)". Começam por aí as diferenças. Nem é necessário citar que o "ministeriado" do Temer é realmente temeroso. Cada ministro em cada pasta que está designado, significa o retrocesso no que é fundamental aos direitos trabalhistas e cidadão. Serão tempos sombrios onde privatizações e entrega do capital nacional farão parte do cotidiano. Perda de direitos trabalhistas estão previstas através da fala de Aécio Neves que revela qual será a missão desse momento: "Modernização no campo trabalhista". Vocês sabem bem o que isso significa...
Mas já fomos oposição e fizemos a luta, chegamos ao governo e mantivemos a luta, não será agora que abriremos mão dela...
Haja governo ou não dos trabalhadores, a luta continua...
E vale tomar emprestado da genialidade do grande Chico Buarque de Holanda para deixar um recadinho para o ursuprardor Temer: "Apesar de você amanhã há de ser outro dia... Ainda pago pra ver o jardim florescer qual você não queria... (...) E esse dia há de vir antes do que você pensa!"
E não esqueça: somos gente forjada na luta, não aceitaremos sem briga que direitos sejam retirados, que ameaças sejam pauta desse cenário.
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